Diversos
27 jul 2015

A chegada do irmãozinho

A chegada do irmãozinho

A chegada de uma nova criança à família pode ser uma ótima notícia para todos. Os únicos que tendem a não gostar muito da novidade são as crianças. Os motivos podem ser variados, mas, no geral, elas não vêem a notícia com bons olhos simplesmente por não serem adultos.

Hoje, o blog vai falar um pouco mais sobre essa expectativa gerada em nossos filhos em relação ao fato de ter que ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. Afinal, muitas vezes alguns pais ignoram ou não dão a devida atenção para essa etapa na hora de aumentar a prole.

Os ciúmes que as crianças sentem com a chegada de um irmãozinho – principalmente se antes eram filhos únicos – é totalmente compreensível. É como se o choque da realidade lhes mostrassem que agora elas terão que lidar com uma nova criança pra dividir praticamente tudo, inclusive o amor dos pais.

Logo, não trate esse conflito como algo totalmente voluntário, como se um simples “espero que você seja grandinho e me ajude a cuidar do novo bebê” funcione como uma ciência exata. É preciso um melhor diálogo com o filho, sem cobranças ou hipocrisia (afinal, todos nós estamos sujeitos a ter ciúmes).

Dicas para fazer seu filho aceitar melhor a chegada do irmãozinho

Com essa mudança da configuração familiar, é imprescindível que a criança, antes de qualquer outra coisa, esteja com o estado emocional totalmente alinhado à situação. E isso vai de caso pra caso. No geral, é possível alinhar melhor algumas situações que podem ajudar, e muito, no convívio com o novo bebê.

Não substitua um filho para outro: Eu sei que na cabeça de uma mãe essa é uma dica praticamente impensável, já que amamos todos os nossos filhos sem quaisquer tipos de preferência. No entanto, a cabeça da criança funciona de um jeito diferente. Por isso, esteja sempre disponível para os filhos mais velhos. Quando estiver com o novo irmão(ã) recém-nascido, deixe outras pessoas segurarem o bebê para que você possa dar carinho ao primogênito.

Atitudes simples como essa pode fazer uma grande diferença.

Peça ajuda: Pedir para o filho(a) mais velho(a) ajudar em algumas tarefas pode ser uma etapa importante para que ele se sinta útil. Nem que seja para pegar uma fralda nova na gaveta ou pra segurar a mamadeira na boca do novo bebê. Somente isso já pode ser um ponto a mais para que a criança se sinta responsável.

Cuidado com as mudanças: Para quem está aumentando a família, o tempo realmente fica escasso. No entanto, não é nada recomendável fazer com que os filhos mais velhos passem temporadas na casa dos avós, por exemplo. Trocar para uma nova creche também pode ser prejucidial, já que a criança ficará com uma indesejada sensação de abandono. Tirar uma criança do berço só por conta da chegada de um novo irmãozinho será muito invasivo da mesma maneira. Não é porque são crianças que elas não têm domínio de espaço e, logicamente, se sentirão atingidas quando “invadidas”.

Não cobre nenhuma reação: No primeiro encontro entre os irmãos, é muito importante que os familares reais (ou seja, pai e mãe) estejam presentes. Não forçar uma determinada reação na criança será de grande ajuda. Isso porque os pais não abrirão espaço para decepções, muito menos a criança se sentirá pressionada diante do novo irmãozinho.

E a ajuda profissional?: Se você achar melhor, uma ajuda de um psicólogo infantil pode ser uma saída bem válida para a criança que acabou de ganhar um irmãozinho. Muitas vezes é através da comunicação que seu filho irá desenvolver melhor a interação com o mais novo membro da família.

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