Ter um animal de estimação é um desejo da maioria das crianças. Talvez seus filhos, inclusive, já tenham te questionado sobre essa possibilidade. Você sabe que vai sobrar trabalho para você também, mas será que os sacrifícios valem a pena? Será que seu filho vai mesmo se beneficiar com isso? As dúvidas geralmente são muitas, e neste artigo iremos responder os principais pontos antes de tomar essa decisão tão importante.

Primeiramente, é inegável como a relação entre pet e humano é vantajosa para as famílias. A ciência comprova que a convivência com animais traz bem-estar às pessoas. Contudo, é preciso avaliar suas condições para cuidar do bichinho antes de trazê-lo para casa. Os gastos financeiros, de tempo e de energia, além do espaço, são aspectos a serem considerados com antecedência. Porém, o custo pode não ser mais alto do que os privilégios que advém dessa experiência.

Os benefícios de ter um animal de estimação

Bem como uma criança, um animal de estimação demandará de você uma série de coisas, mas também traz vários benefícios que vão desde o estímulo cerebral ao senso de responsabilidade. Confira a seguir alguns aspectos positivos da relação de crianças (e adultos) com seus pets:

• Ativa o cérebro por meio do afeto, ao produzir substâncias químicas ligadas à felicidade
• Reduz índices de estresse, ansiedade e depressão
• Ajuda a combater o sentimento de solidão
• Proporciona sensação de segurança à toda família
• Desenvolve noções de companheirismo nos pequenos
• Fortalece o sistema imunológico, protegendo as crianças de infecções e doenças desde cedo
• Trabalha competências emocionais como autocontrole, socialização e empatia
• Estimula a comunicação não verbal
• Contribui para o desenvolvimento de habilidades motoras
• Ensina os jovens a terem responsabilidades

Dividindo as tarefas sobre o animal de estimação

Contudo, uma coisa é certa: dividir as tarefas é muito necessário. Para pais de filhos até sete anos, vale ressaltar que cuidados de higiene, pulgas, carrapatos e visitas ao veterinário devem ser responsabilidades dos adultos. Quanto mais novas as crianças, menores as possibilidades de deixarmos com elas certas obrigações, já que até os dois anos, por exemplo, a coordenação motora não está tão desenvolvida.

Entre os 3 e 5 anos de idade, o seu filho poderá auxiliar colocando a água para o bichinho e segurando a coleira junto ao adulto durante os passeios, por exemplo. A partir dos 6 anos, o pequeno passa a ser capaz de lidar com os cuidados do animal com maior autonomia. Ajudar no banho, participar mais ativamente no passeio e escovar o animal são algumas tarefas indicadas, mas sempre com supervisão de um responsável.

Dos 7 aos 11 anos, a criança consegue realizar atividades de maneira mais independente, limpando potes de água e ração e medindo a quantidade de alimento a ser colocado diariamente. Com 12 anos em diante, o jovem já pode ser mais responsável pelas obrigações com o animalzinho, sendo uma boa fase para aprender a passear com ele corretamente.

Animal de estimação faz bem!

Assim como as crianças, os animais de estimação trazem muita alegria ao dia a dia. Os benefícios são comprovados e são excelentes para o amadurecimento das crianças, mas as responsabilidades não podem ser ignoradas.

Afinal, vale sim a pena adotar um pet, desde que você e seus filhos consigam arcar com os cuidados do bichinho. Em outro artigo, demos algumas dicas de como descobrir qual é o animal de estimação ideal para sua família. Não deixe de dar uma olhada!