Diversos
06 ago 2018

Vida depois dos filhos: seis conflitos comuns entre os casais

Vida depois dos filhos: seis conflitos comuns entre os casais

O sonho de muitos casais, principalmente os que possuem pouco tempo de união, é completar a família com uma criança. A alegre presença do pequeno, os momentos únicos da criação e a rotina com o bebê são, de fato, muito gratificantes, mas nada é tão fácil quanto pode parecer.

Na maioria dos casos, as reais dificuldades em cuidar de um bebê só são percebidas após o nascimento e, para mamães e papais de primeira viagem, pequenas coisas podem causar conflitos na família, estresse e brigas que não existiam antes da gravidez.

Os conflitos são comuns na maioria das famílias e devem ser superados na base do diálogo e da tolerância dos dois lados. Muitos especialistas recomendam que o melhor é sempre se colocar no lugar do parceiro, saber ouvir e ceder além de impor a própria opinião, para que fique fácil chegar a um consenso.

Se a vida após o bebê não está as mil maravilhas como foi imaginado antes, não se preocupe. Esta fase difícil também passa e com o tempo e a experiência, tudo fica mais fácil.

Veja abaixo quais as principais causas das brigas de casais com filhos pequenos e algumas dicas para resolver. Lembre-se: é muito importante buscar um equilíbrio que permita ao casal ter seus momentos de intimidade e de privacidade mesmo com a criança. Quando há boa vontade e muito amor envolvido, não há problema que fique sem solução.

1. Divergências sobre criação
Você tem uma ideia do que é melhor para o bebê em todos os sentidos. Educação, alimentação, rotina. O seu marido, por outro lado, têm alguns pensamentos diferentes, o que é perfeitamente normal, considerando que ele cresceu em um ambiente familiar diferente do seu.

Para muitos casais, decisões relacionadas à criança são motivos de conflitos familiares. Esses conflitos vão desde dar doces ou não ao pequeno até a escolha da escola que a criança irá frequentar.

Algumas mães se sentem no direito de fazer valer as suas escolhas, porém, lembre-se de que o pai também tem direito e ouça as ideias dele. Se houver preocupações, converse com ele sobre os seus temores e pesquise sobre o assunto, busque informações de profissionais para tomar a melhor decisão em família.

2. Distribuição de tarefas
Uma das principais reclamações das mamães é cuidar mais do bebê do que o pai. A mulher já tem uma responsabilidade maior devido à amamentação, mas isso não significa que ela tenha que tomar conta de tudo, trocar todas as fraldas, dar todos os banhos.

Se houver resistência do marido para assumir algumas tarefas relacionadas ao filho, tente resolver com paciência e diálogo. O pai precisa entender que, assim como tem direito a participar nas decisões relacionadas à criança, tem a obrigação de assumir algumas tarefas e tornar a rotina com o bebê mais justa e fácil ao casal.

3. Momentos de lazer
Esqueça a ideia de que a vida pessoal acaba com a chegada do bebê. De fato é necessário dedicar bastante tempo para a criança, mas isso não significa que não haverá nada a mais na sua vida. Para as mamães que passam muito tempo com o bebê, ver o marido sair para se divertir, ir ao bar e ver o jogo de futebol não parece nada justo.

Antes mesmo da chegada do bebê, é importante que algumas coisas sejam conversadas em casa. Além de maior igualdade nas tarefas, é preciso que cada um tenha um momento definido para uma atividade de lazer. Pode ser um dia na semana, ou algumas horas. O casal precisa confiar a responsabilidade de cuidar da criança entre si para que os dois possam relaxar e aliviar o estresse.

4. Intimidade do casal
A presença do bebê pode abalar a intimidade do casal, principalmente nas famílias que decidem compartilhar a cama com os filhos. Mesmo com todas as responsabilidades com as crianças, o casal precisa dedicar um tempo ao romantismo, passar um momento juntos e não deixar de lado a vida sexual.

Este problema também deve ser acertado e o melhor é fazer isto antes mesmo que aconteça. Se os filhos dormem na mesma cama ou quarto, tente reservar um dia da semana para dormir apenas com o seu marido ou aproveite algum momento em que a criança estiver na creche para ter algumas horas de romance. Este contato a dois é essencial para manter a família fortalecida.

5. Autoritarismo de um lado
Quando a mãe acha que é a única que pode tomar decisões ou o pai acha que a palavra dele é a última no lar, os conflitos tendem a ser maiores e podem gerar brigas desastrosas na família.

Em uma relação equilibrada, o homem e a mulher dividem responsabilidades com igualdade e possuem também direitos iguais relacionados à criação dos filhos. É normal que um seja mais rígido e o outro, mais solto. Por isso, é necessário gerar um equilíbrio.

O mais importante é que o homem não tire a autoridade da mulher e vice-versa, na frente dos filhos. Se a criança estiver pedindo algo, por exemplo, e há divergências de opiniões, é melhor resolver a questão a sós entre o casal antes de dar uma resposta para a criança.

6. Falta de paciência
A rotina com o bebê pode ser muito estressante. As crianças dormem e acordam em horários indefinidos, choram de madrugada e precisam de assistência constante. Tudo isto faz com que cuidar de si mesmo, limpar a casa, cozinhar uma comida decente ou até uma simples ida ao banheiro se torne difícil.

Todo este estresse pode deixar qualquer um com o pavio curto e ai os conflitos surgem por poucos motivos. Se a situação não for controlada, as brigas podem tornar a rotina ainda mais difícil e a irritabilidade dos pais acaba sendo transmitida para a criança.

Pai e mãe precisam se colocar no lugar um do outro para que se ajudem entre si e colaborem na criação de uma rotina em que ninguém fique sobrecarregado e acabe descontando o estresse no outro. Mais uma vez, o diálogo com respeito é a melhor forma de resolver as questões.

By: Ana Paula Bretschneider

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