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10 maio 2013

Mães Especiais de Crianças Especiais


Na semana do Dia das Mães não posso deixar de homenagear as mães especiais de crianças especiais. E pesquisando na internet sobre vários casos de mães especiais, é claro que fiquei surpresa com várias coisas que li e me senti pequena diante de tanta luta e tanto amor dessas mães.

Hoje um dos temas mais discutidos nas escolas é a questão de inclusão social, mas será que realmente essa inclusão está acontecendo? De tudo que li, vou compartilhar uma notícia que saiu no G1 essa semana e um lindo vídeo de uma mãe que tem uma filha com síndrome de down.

A essas mães especiais, desejo um Feliz Dia das Mães muito especial!

“Elas se enquadram no perfil de mulheres que sempre sonharam em ser mães. E o sonho da empresária Luise Winkler e da terapeuta ocupacional Cláudia Brandão virou realidade, mas de uma maneira especial, que exige ainda mais entrega. Ambas têm filhos com deficidências e, nesse Dias das Mães, dão provas de que lutar também faz parte da doce tarefa.

As duas têm outra característica em comum: buscaram tantas informações, assistência ideal para os filhos, que se engajaram na causa e agora fazem parte do grupo de fundadoras de movimentos em favor de pessoas com autismo e deficiência intelectual em São Luís. Agora, propagam informações e conhecimentos para mães em situação semelhante à delas e também para profissionais da área.


A descoberta de que os rebentos tinham algo diferente não foi precoce para nenhuma. Luíse só percebeu que tinha algo diferente com a evolução linguística e cognitiva do filho Roberth Yudi, quando já tinha um ano e meio de idade. Nessa fase, ele, que antes falava algumas palavras, apresentou uma regressão e, depois, deixou de fixar o olhar nas pessoas.


O primeiro auxílio ela buscou com um psicólogo, que encaminhou a criança para exames de audição e neurológico. Tudo negativo. A mãe, então, imaginou se tratar de uma questão de sociabilidade, eo colocou na escola. Bastou um mês para que a direção chamasse Luise para avisar que Yudi tinha dificuldade de relacionamento, ficava sempre em um canto isolado, não era muito de interagir com outras crianças e não se reconhecia pelo nome.


Eles me descreveram todas as características de um autista. Decidi buscar acompanhamento especializado, disse a mãe.


Foi aí que começou a maratona por profissionais da área, como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos. Certa vez, no consultório da terapeuta, percebeu que assim como ela, várias outras mães enfrentavam dificuldades semelhantes, como a de aceitar a situação ou mesmo de obter um diagnóstico mais preciso. Propôs um encontro entre as mães, para trocar experiências.

Apesar de poucos participantes, os encontros renderam grandes ideias e um projeto ousado: trazer para São Luís profissionais de renome no autismo, não só para atualizar os pais de autistas, mas também para os profissionais que atuam com esses pacientes.

Surge, então, em 2012, o grupo Ilha Azul, que no mês de abril deste ano realizou em São Luís a I Jornada Internacional de Autismo. “O nome Ilha Azul faz uma referência a São Luís e ao fato do autista buscar o isolamento por não entender as relações sociais. Azul é porque a incidência da doença é quatro vezes maior em menino que em menina”, explica Luise Winkler.

O envolvimento com o autismo fez Luise entender mais como se relacionar com o filho e contribuir para sua evolução. Ela pode perceber, por exemplo, que o desenvolvimento cognitivo do Yudi era muito mais expressivo com a Análise Aplicada dos Comportamentos, a Terapia Aba.

Mas, muito além das formas como auxiliar melhor a criança, toda a situação a fez entender o quanto mudou para se adaptar à vida do filho. “Algumas pessoas podem não compreender, mas eu dou graças a Deus porque meu filho é autista, pois hoje eu sou uma pessoa muito melhor do que era. Certamente ele me ajudou muito mais do que eu a ele”.

Hoje, Robert Yudi tem quatro anos e uma irmã, Vivian Yumi, de um ano e nove meses, que não é autista. “Ela só veio ajudar. Antes, era difícil desenvolver terapias para ensiná-lo a compartilhar. Agora não. A possibilidade da Vivi ter nascido autista era 25% maior, mas em momento nenhum tive medo. Sabia que ela só traria auxílio e felicidade”, conclui.


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2 Comentários
  1. 16/02/15 - 11h53

    Olá estou visitando seu espaço e conhecendo seu trabalho. Sou de São José do Rio Preto e tenho um blog de equoterapia se quiser me visitar ficarei contente. Abraço.
    http://neuroequineterapic.blogspot.com.br/

    • 19/02/15 - 17h05

      Luciana, muito obrigada pela visita. Pode deixar que vou te visitar sim. Estou colocando sem blog na minha lista de favoritos.
      Beijos, gabi

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