Brincadeiras Dicas Educação
30 abr 2013

Até que ponto a tecnologia faz mal na infância?

Hoje em dia uma grande preocupação dos pais é o avanço da tecnologia que influência diretamente a vida de nossos filhos. É muito comum estarmos num restaurante e na mesa ao lado, ou mesmo na nossa, as crianças estarem com videogames, ipad, iphone…

Até que ponto isso é positivo na infância de uma criança? Qual o tempo que devemos permitir que nossos filhos fiquem nessas atividades? Permitimos a eles o acesso a tecnologia ou criamos todos numa bolha? Tentando encontrar respostas para algumas dessas perguntas, até mesmo para me orientar de como dar limite aos meus filhos em relação a tecnologia, encontrei o artigo abaixo e achei muito interessante, por isso resolvi compartilhar aqui no blog. Espero que vocês gostem!


Queimadas, futebol, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, polícia e ladrão. Praticamente todas essas brincadeiras fizeram parte da infância de diversas pessoas e são boas lembranças de uma época quando a maior preocupação era fazer a tarefa da escola.

Hoje, muitas delas ainda estão presentes no dia a dia de várias crianças, mas algo mudou. Se antes grande parte dos pequenos passava o dia brincando na rua com os amigos, hoje é cada vez mais comum vermos crianças dentro de casa a maior parte do tempo. Tal realidade foi acarretada por diversos fatores ao longo dos anos – como o quesito “segurança”, especialmente em cidades grandes. Mas a tecnologia também também tem um dedo nessa história.

Agora, a televisão, o vídeo game de última geração e o computador são outros bons motivos que fazem com que as crianças saiam menos de casa – afinal, a diversão encontra-se logo ali, no conforto e na segurança do quarto ou da sala de estar. Por causa disso, diversos estudos foram e continuam sendo desenvolvidos a fim de responder a (polêmica) questão: afinal, a tecnologia faz mal às crianças?

Trocando o lápis pelo teclado
As crianças da geração atual (ou Z, com datas de aniversário a partir da segunda metade da década de 90) nasceram na era dos computadores, tablets, smartphones e, principalmente, da internet – algo com que as pessoas da geração anterior só puderam ter um contato maior no início da adolescência. O primeiro efeito disso, todo mundo sabe: essas crianças possuem uma maior facilidade e um rápido aprendizado quanto ao uso das tecnologias.

Outra consequência desse contato “precoce”com computadores é a utilização do teclado antes mesmo do lápis pelas crianças – já que, hoje, é cada vez mais comum vemos os pequenos aprendendo a escrever o nome primeiramente pelas teclas do desktop ou notebook dos pais do que a partir de um livro de caligrafia.

Já um pouco maiores, perto do período da adolescência, as pessoas da geração Z também entram no mundo das trocas de mensagens instantâneas na internet e pelo celular. Nesses meios de comunicação, o uso de gírias e termos específicos é cada vez maior – grande não segue nenhuma regra gramatical tradicional.

Analisando esse quadro, alguns pesquisadores começaram a se questionar se tal realidade estaria fazendo com que as crianças de hoje escrevam pior do que as de outras gerações. O que eles encontraram, na verdade, foi algo bastante positivo.

Revolução Literária
Como em todos os estudos, sempre são encontrados os lados negativos e positivos de cada questão analisada. No caso da escrita por parte das crianças que cresceram com computadores, algumas pesquisas apontam que a nova geração estaria se encaminhando, na verdade, para uma revolução literária que não é vista desde a civilização grega.

Isso aconteceria devido ao fato de que, como os computadores, tablets e smatphones estão sempre por perto no dia a dia, as pessoas estariam escrevendo constantemente – já que a maior parte da comunicação por esses meios envolve a escrita.

Além disso, no passado, fora da escola (e mesmo em certas profissões), algumas pessoas não escreviam quase nada por dia.


E na questão gramatical? A influência seria positiva ou negativa? Nesses casos, os resultados da tecnologia na vida as crianças surpreendem:

 – Em 2003, uma pesquisa apontou que o uso de mensagens instantâneas ajudava as crianças a se sentirem mais confortáveis quanto ao hábito de escrever;

 – Já em 2004, outro estudo mostrou que as crianças eram espertas o suficiente para compreender e aplicar, nos momentos certos, as diferenças da escrita formal e da escrita informal (aquela vista na internet).

 – Uma pesquisa de 2005 ainda confirmou que as crianças da geração atual são, na verdade, melhores escritores que as da geração passada, usando estruturas frasais bem mais complexas, um vocabulário mais amplo e uma utilização mais precisa de letras maiúsculas, pontuação e ortografia.

Influência na vida social e na saúde
Mesmo possuindo muitos pontos positivos no aprendizado das crianças (inclusive no desenvolvimento de habilidades cognitivas), ainda é um pouco polêmica a questão da influência da tecnologia na vida social da geração Z.

Afinal, muitos acabam “trocando”os amigos “reais” pelos “virtuais”e optam por se divertir com jogos de computadores e video games em brincadeiras físicas – que envolvem exercícios como correr e pular, por exemplo. Além disso, ainda existe a eterna polêmica quanto à influência de games de violência na formação das crianças, que crescem em constante contato com esses estilos de jogos.

Fonte: www.techmundo.com.br


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1 Comentário
  1. 08/05/13 - 01h02

    Ainda essa semana, farei um post sobre os presentes mais pedidos por crianças no Natal de 2012.

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