Desenvolvimento
23 dez 2016

Pais e filhos: a importância da figura paterna no desenvolvimento das crianças

Pais e filhos: a importância da figura paterna no desenvolvimento das crianças

Durante séculos as obrigações paternas passaram longe da atenção e cuidado aos filhos. Enquanto cabia aos homens trabalhar e sustentar a família, as funções relacionadas á casa, a educação e a criação das crianças ficavam apenas nas mãos das mulheres.

As conquistas femininas vêm colocando, aos poucos, um ponto final nesta realidade e criando novos modelos familiares, onde os casais dividem as obrigações relacionadas aos filhos e ao dinheiro com mais igualdade. É neste novo modelo familiar que a importância paterna tem ganhado destaque, se mostrado fundamental no desenvolvimento pessoal das crianças.

Nem todas as famílias são formadas por pais e mães e nem sempre a figura tradicional de um pai está presente no lar. Em famílias que não são formadas por casais tradicionais, a presença paterna é suprida quando uma segunda pessoa assume a responsabilidade de dar amor, educar e estar presente na vida do pequeno.

Para deixar claro como a função paterna age, de fato, na rotina das crianças, preparamos alguns itens que explicam como a presença de um pai ou de alguém que faça este papel pode contribuir para a educação e formação de conceitos, ideias e valores nas crianças.

1. Autonomia
Na maioria dos casos, a existência da mãe é uma das primeiras coisas que as crianças tomam consciência. O convívio maternal tende a ser mais duradouro e intenso na primeira fase da vida e a presença da mãe acaba se tornando a primeira referência na vida do pequeno.

Ao descobrir também a presença do pai e criar uma consciência de que há outro ser humano tão importante quanto a mãe, a criança passa a ter uma nova referência, que permite criar autonomia e independência aos cuidados da mãe. O pai se torna alguém tão confiável e afável quanto a mãe.

2. Universo masculino
É com a presença do pai que a criança toma consciência das diferenças entre os sexos e passa a entender como funciona o universo masculino e o feminino.

O convívio com o pai permite que a criança descubra as diferenças de comportamento entre as duas autoridades da família, compreendendo melhor o que é certo, o que é errado e as inúmeras maneiras de fazer as mesmas coisas.

3. Identificação
As crianças tendem a se identificar mais com o a mãe ou com o pai, de acordo com a personalidade e gostos pessoais. Quando esta identificação não ocorre com a mãe e o pequeno vê na figura do pai uma semelhança pessoal, o papel paterno se torna ainda mais fundamental.

Além de ser um exemplo na vida da criança, o pai se torna também uma companhia para jogar bola, vídeo game ou fazer qualquer atividade que não prenda a atenção da mãe. Para qualquer criança, o convívio próximo e saudável com o pai pode acrescentar muito na formação psicológica e pessoal.

4. Proteção e autoridade
Quando o pai passa a cumprir um papel semelhante ao da mãe, que inclui educar, dar atenção e afeto, a figura paterna se torna um símbolo de proteção e autoridade. A criança sabe que precisa ouvir o que o pai tem a dizer e não apenas a mãe.

O pai se torna também mais uma fonte de proteção para a criança e outra pessoa que estará atenta ao que o pequeno necessita ou não. A presença ativa de um pai, ou de uma segunda pessoa na criação dos filhos permite, sem dúvidas, que a criança se desenvolva com mais estabilidade emocional, amor e autoconfiança.

By: Ana Paula Bretschneider

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