Saúde
01 ago 2016

Asma: não tem cura, mas o tratamento é bem eficaz

 Asma: não tem cura, mas o tratamento é bem eficaz

Quem vê fica assustado. De repente, a pessoa fica com dificuldades de respirar, intensa falta de ar e tosse, muita tosse. Esse é o quadro de alguém com asma. A doença que acomete 6,4 milhões de brasileiros (maiores de 18 anos), segundo Pesquisa Nacional de Saúde do Ministério da Saúde /IBGE, é uma das principais causas de internações no SUS. Normalmente, aparece na infância, nos primeiros anos de vida. Muitas pessoas asmáticas apresentam melhora no decorrer dos anos, com picos de crise da doença. Caso não seja tratada, pode levar à morte. Por isso, é importante saber que, apesar de não ter cura, tem tratamento. E ele é muito efetivo.

“Os sprays orais – as populares bombinhas – tornaram-se mais eficazes e menos causadores de efeitos colaterais. Além disso, a prevenção das crises continua sendo uma das principais armas no tratamento da asma. É importante também destacar a melhora do meio ambiente dos pacientes, eliminando os gatilhos da asma, e a possibilidade de vacina antialérgica nas pessoas mais suscetíveis”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama.

A asma é uma doença crônica, que ocasiona inflamação das vias respiratórias, por isso, a passagem de ar fica mais estreita, causando as crises. A enfermidade é multifatorial, mas conta com um importante componente genético e ambiental. “Processos alérgicos, causados por pó, ácaros, produtos oriundos da fumaça dos escapamentos dos veículos e fábricas, podem desencadear a doença”, detalha o especialista. Quando adquirida na primeira infância, costuma melhorar com o crescimento, tendo em vista que o sistema imunológico fica mais forte. “Alguns adultos que apresentavam asma na infância podem ser assintomáticos, após anos de tratamento”, diz Matsuyama.

No entanto, é importante lembrar, mesmo sem crises, a doença precisa ser sempre controlada com medicações específicas, justamente para evitar as complicações da asma. Fatores como estresse, fumo, queda da temperatura e até alimentação também podem servir como gatilhos da doença.

Fonte: Dr. Cícero Matsuyama, otorrinolaringologista do Hospital Cema (Via: ECCO PRESS)

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