Saúde
16 mar 2015

Piolho na escola: O que fazer?

Piolho na escola: O que fazer?

Imagem: escolakids

Mal começou o ano letivo e já começa a infestação por piolhos. Aqui em casa as crianças nunca tiveram piolho, mas eu me lembro da minha péssima experiência de ter tido piolho quando era criança.

Aqui toda vez que recebo circular da escola com infestação de piolho encho a cabeça deles de perfume de alfazema e prendo bem o cabelo. A dica da Alfazema quem me deu foi uma amiga minha antiga e minha mãe.

O piolho é um inseto sem asas e minúsculo, mas que causa grandes danos nos pequenos. O pediculus humanus capitis, como é o seu nome científico, existe desde os primórdios dos tempos, tendo registros de doenças e infecções por piolhos desde o início das civilizações.

As crianças são as mais propensas a adquirir este tipo de problema e basta que um pequeno contraia piolho para que o inseto se espalhe rapidamente na escola, entre os amigos da vizinhança e outras crianças. Além de ser muito incômodo para o pequeno, o piolho pode causar diversos problemas como infecções, alergias e inflamações no couro cabeludo.

Sabendo dos perigosos do piolho, o ideal é prevenir a infestação com hábitos formados dentro de casa. Quando os pais perceberem que a criança está com o inseto na cabeça, é preciso avisar imediatamente a escola e tomar medidas para evitar infestações enquanto trata o problema.

Livre-se de preconceitos
Além do problema físico e de saúde causado pelo piolho, o preconceito também pode ser o culpado por danos psicológicos. Muitas pessoas estão acostumadas a relacionar o piolho com a falta de higiene e a pobreza. No entanto, o inseto pode aparecer em qualquer cabeça, seja em um cabelo lavado ou sujo.

O piolho não escolhe condição social e financeira na hora de atacar uma vítima. É um problema que pode aparecer em qualquer criança e, por isso, todas as mães devem ter um certo nível de preocupação. Quando ocorrer o problema, não tenha medo de alertar a escola e a outras pessoas do convívio do pequeno. Para combater o inseto, livrar-se dos preconceitos também é muito importante.

Como acabar com a infestação?
O piolho pode ser combatido de várias formas, como através da utilização de shampoos especiais e até de medicações. Porém, o pente fino continua sendo o meio mais eficaz de resolver o problema. É preciso passar na cabeça da criança todos os dias. Faça isso após passar o condicionador para que o pequeno não sinta dores com o pente.

Os piolhos em si podem morrer muito facilmente, até mesmo com a química de alguns shampoos e produtos para o cabelo. Porém, as lêndeas sobrevivem e são o maior problema. Por isso, o pente fino é ainda o método mais eficaz para “varrer” a cabeça das crianças e deixá-las livres dos insetos.

Além disso, vale lembrar que para uso de remédio deve-se procurar o médico. Muitos produtos só são recomendados depois de uma certa idade, então pente fino acaba sendo o mais utilizado mesmo.

Cuidados em casa
Piolho não é pulga, não pula e muito menos voa. O inseto passa de uma criança para a outra através da proximidade dos pequenos, do compartilhamento de utensílios e até mesmo com a ação do vento. Por isso, prevenir exige cuidados que devem ser ensinados em casa e também na escola.

Ensine o seu filho a não compartilhar objetos íntimos com os colegas, como escovas de cabelo, borrachinhas, tiaras e etc. Se a criança estiver com piolho, vale prender os cabelos todos os dias para dificultar a transmissão. Em casa, objetos pessoais do pequeno, como travesseiros e lençóis devem ser lavados separadamente e com água fervente. Se você tiver mais filhos, passe o pente fino em todos e fique atento as reclamações de coceiras.

Participação: Ana Paula Bretschneider Ramos

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3 Comentários
  1. […] Pais e Filhos, Guia Infantil, Revista […]

  2. Zilmara
    29/01/17 - 13h40

    Olá, meu filho usa um Spray Repelente de Piolho Ispirato, eu uso diariamente antes de ir pra escola e quando ele vai brincar com outras crianças.

    • 17/02/17 - 11h08

      Nunca ouvi falar…você comprou aonde?
      O pediatra indicou?
      Obrigada, Gabriella

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